Joaquim Tenreiro

Português, filho de marceneiro, Tenreiro veio para o Brasil em 1938. Desembarcou no Rio de Janeiro aos 22 anos de idade.
Um simples curso de desenho geométrico garantiu emprego nas duas mais importantes marcenárias da época, a Laurbisch & Hirth e a Leandro Martins. Em 1942, Tenreiro foi encarregado de projetar os móveis da nova casa - feita por Niemeyer - do empresário Francisco Inácio Peixoto, em MG.


Esses móveis, fabricados apenas com madeiras nacionais, especialidade de Tenreiro, destacavam o uso da palhinha, mais adequada ao nosso clima tropical do que os estofamentos de veludo, tendência da época que evocava as clássicas cadeiras Luis XV e Luis XVI.



Tenreiro entusiasmou-se com a receptividade de seus móveis e em parceria com o alemão Langenbach, montou uma oficina artesanal, a Langebach & Tenreiro Móveis e Decoração, em Copacabana, logo apliaram o negócio para São Paulo.



O diferencial das lojas eram a forma de expor os móveis como se estivessem realmente no ambiente de destino, na casa do cliente. Modificando a visão de um simples móvel, destacando-o do conjunto.
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